terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Maledicente

Brilho, vejo tão longe
Pareço perdida entre flores,
Belas borboletas coloridas
Que lembra minha vida e meus amores

Bobos, como são bobos
Os risos sem amizade
Secas folhas, folhas mortas
Mortos sem sinceridade

Sangue derramado nas pétalas
Das brancas flores no jardim,
São lágrimas perdidas
Que caem em cores por mim
Tão cinza me pareceu,
O anuncio do fim

Por que doce pequena?
Seu corpo foi enterrar,
O amor que havia perdido 
Mas que continua a amar?
Por que escolheu a lança 
Da alma que não alcança
A gloria a se almejar?

Helaine Sales"

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